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Plantas aromáticas: [Características, Variedades, Cultivo e Vantagens]

O que são plantas aromáticas?

As plantas aromáticas são aquelas que exalam um cheiro intenso e agradável em suas folhas e flores.

São ingredientes muito utilizados na cozinha mediterrânea, pois dão um toque especial à arte culinária, realçando e refinando o sabor e o aroma dos alimentos.

Eles também são usados ​​para a produção de perfumes, cosméticos, licores, doces e remédios. As plantas aromáticas são divididas em frescas e secas.

Os frescos são para pratos que não exigem muito cozimento, como saladas e molhos rápidos. Os secos precisam de um tempo mínimo no calor porque assim liberam todo o sabor e aroma no interior. São eles que adicionamos quando começamos a cozinhar para que liberem a substância.

Quais são as características das plantas aromáticas?

Quais são as características das plantas aromáticas?

As plantas aromáticas possuem propriedades medicinais antioxidantes, antifúngicas e antimicrobianas associadas aos fenóis e ácidos fenólicos de seus óleos essenciais.

São imprescindíveis na cozinha do mundo, especialmente a mediterrânea, pelo sabor e aroma que impregnam um gosto requintado à arte culinária nas suas diferentes manifestações, às quais acrescentam também vitaminas e minerais.

Uma de suas características marcantes é o perfume que emana deles, razão pela qual são ideais para decorar e enfeitar casas, escritórios, parques e jardins.

Quais são as plantas aromáticas mais famosas?

As plantas aromáticas são muitas e diversas, mas existem espécies que são muito utilizadas na mesa mediterrânica, como as seguintes:

  1. Lavanda. É uma planta aromática que inclui 60 espécies diferentes, amplamente utilizada na produção de cosméticos e perfumes. O perfume vem de suas flores. É uma planta fácil de cultivar, rústica em certo sentido, que precisa de sol por pelo menos seis horas por dia. É uma das poucas que podem ser cultivadas em vaso, mas no jardim não só enfeitará com sua beleza, mas refrescará o ambiente com seu aroma fascinante.
  2. Louro. Esta planta mundialmente famosa, especialmente para alimentos de cozimento lento, como lentilhas, arroz, ensopados ou ensopados, e também é usada para peixes, mariscos, marinadas e temperos e vinagres. Ele tem sido usado desde os tempos antigos. Não esqueçamos que os gregos e romanos usavam a folha de louro como símbolo de vitória. Uma coroa de louros foi dada a guerreiros, poetas e atletas de destaque.
  3. Salsinha. Ideal para quase todos os tipos de pratos, pois não escapa a ninguém, por isso é um dos mais utilizados na gastronomia, principalmente nos países da América Latina; se não, pergunte na Venezuela (onde é usado em guasacaca para carne), México (guacamole), Argentina (chimichurri). É uma planta que pode ser decorativa no prato e, preparada em infusão, ajuda na digestão.
  4. Alecrim. Esta é uma das plantas preferidas da cozinha mediterrânica onde realça muito o sabor dos assados, guisados ​​e molhos, sem falar que com ela podemos preparar óleos e infusões e que é uma planta medicinal utilizada para prevenir a queda de cabelo.
  5. Tomilho. É uma erva provençal cujas folhas são muito apetitosas em carnes, aves, ensopados e pratos de legumes, pois não deixa ninguém doente com seu sabor agridoce em marinadas e ensopados. Existem mais de 300 espécies desta erva que floresce na primavera. Como não tolera geadas, pode muito bem ser plantada dentro de casa com algum acesso ao sol.
  6. Orégano. Outra das plantas essenciais, pois combina com todo o tipo de pratos; É usado como aromatizante em pizzas, peixes, carnes, arroz e legumes, sendo muito popular entre os italianos que o utilizam em focaccias, lasanhas e massas com queijo mussarela.
  7. Hortelã. Com um sabor doce levemente picante, esta planta é necessária para sorvetes, licores e doces, e para aromatizar molhos, sopas, carnes e legumes.
  8. sábio. É uma planta magnífica, talvez a mais popular, graças às suas propriedades medicinais, com um aroma agradável pelas suas folhas verde-acinzentadas. É usada na cozinha, mas como sua floração é linda, também serve como planta ornamental.
Quais são as plantas aromáticas mais famosas

O que devemos ter ao cultivar plantas aromáticas?

O que devemos ter ao cultivar plantas aromáticas

A primeira coisa que devemos ter em mente é que as plantas aromáticas são fáceis de cultivar, ou seja, não requerem cuidados especiais, apenas cuidados elementares.

É claro que devemos cuidar das condições adequadas em relação à luz e ventilação, pois nem todas precisam da mesma luz e em nossas casas podemos não ter os espaços adequados, como terraços, jardins ou varandas.

Algumas dessas plantas não se casam com vasos ou recipientes de qualquer tipo, mas anseiam pelo ar livre, como campos abertos ou telhados de edifícios, como é o caso de algumas regiões espanholas.

Por isso, são plantas ideais para serem cultivadas por pessoas que vivem no campo, sempre cuidando do efeito da luz sobre elas, pois a luz intensa tende a queimar suas folhas e murchá-las.

Quais são as vantagens de cultivar plantas aromáticas no nosso jardim ou pomar?

Quais são as vantagens de cultivar plantas aromáticas no nosso jardim ou pomar?

Todas as plantas aromáticas representam uma vantagem, seja dentro de casa ou no jardim, pois têm as qualidades de representar a paz, a frescura, o bom cheiro e o requinte que acrescentam aos nossos pratos.

Além das propriedades medicinais que muitos deles possuem. O cheiro que exalam é uma de suas principais qualidades.

Basta sentar e desfrutar de um café ou chá enquanto encontramos a paz natural proporcionada por aromas como os da menta, do tomilho ou da alfazema, para citar apenas três exemplos.

Ter a beleza natural ao nosso alcance é uma sensação única, graças aos visuais que espécies como camomila, lavanda, sálvia, louro, etc., com suas folhas e flores, nos proporcionam.

Algumas dessas plantas ajudam na manutenção do meio ambiente, pois atraem insetos polinizadores e servem como repelentes contra insetos que atacam outras plantas.

Você pode ter plantas aromáticas como plantas de interior?

Você pode ter plantas aromáticas como plantas de interior

Como descrevemos, as plantas aromáticas, embora prefiram o ar livre, possuem espécies que podem ser cultivadas em ambientes fechados. Algumas delas são:

Lavanda, porque a bela cor violeta de suas flores servirá como uma decoração diferenciada, pois iluminará os cantos com sua presença, servindo como ornamento anti-stress e relaxante, assim como acontece com sua aplicação em óleo, ou a infusão aromática em forma de chá.

O alecrim é outra das plantas aromáticas ideais para dentro de casa, onde servirá como aromatizante e repelente de insetos.

O tomilho cresce facilmente no solo ou em um vaso. Dentro de casa vamos protegê-lo da geada e tê-lo à mão para curar tosses, dores de estômago, dores de garganta e várias infecções e, claro, para cozinhar.

O manjericão é usado dentro de casa como aromatizante e repelente de insetos, e na função medicinal, como anti-inflamatório. Podemos plantá-la em vaso ou comprá-la já transplantada. De qualquer forma, é ideal tê-lo dentro de casa.

A hortelã, por suas qualidades aromáticas, pode ser cultivada em ambientes fechados, mas devemos transplantá-la e colocá-la no jardim ou pomar. A salsa também é muito fácil de cultivar em um vaso ou até mesmo em um recipiente menor.

Basta regá-la três vezes por semana e tê-la em um local onde aprecie sol e sombra. Escusado será dizer que as plantas aromáticas de interior também podem ser cultivadas ao ar livre, pois em geral todas elas são nutridas pelo sol, direta ou indiretamente.

sergio koifman

Sobre Sergio Koifman

Sergio Koifman é um renomado biólogo com mais de duas décadas de experiência dedicadas à pesquisa e ao entendimento dos ecossistemas naturais. Seu extenso histórico inclui estudos aprofundados sobre a biodiversidade, conservação e sustentabilidade ambiental. Ao longo de sua carreira, Sergio desempenhou um papel fundamental na preservação da vida selvagem e na promoção de práticas sustentáveis. Sua paixão e compromisso em relação à natureza o tornam uma autoridade respeitada na comunidade científica e um defensor incansável da proteção ambiental. Seu trabalho tem um impacto duradouro na preservação dos ecossistemas e na conscientização ambiental.